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sábado, 27 de abril de 2024

Atlético-MG alivia suas dívidas junto à Fifa, mas pendências totais ultrapassam R$ 1 bilhão em 2020

2021-07-01 08:44:29

O Atlético-MG está perto de resolver seu problema de endividamento junto à Fifa. As pendências do Galo, que já chegaram a dezenas de bilhões de reais, agora estão em um valor equivalente a R$ 8 milhões, segundo um levantamento do Globoesporte.com.

O Atlético criou dívidas graças a uma ofensiva para buscar atletas de excelência à sua equipe. Mas a situação fiscal do clube, embora amenizada, ainda é delicada e pode refletir-se no desempenho do Atlético dentro de campo.  Utilize o Código Promocional 1xbet 2021 e dê sua opinião sobre as chances do Galo no Campeonato Brasileiro.

Em 2020, com o objetivo de buscar o título do Brasileirão, foram investidos R$ 253 milhões no potencial técnico do Atlético através do suporte financeiro da família Menin, segundo um levantamento do clube.

Da dívida atual do Atlético, cerca de metade, € 645 mil, são referentes à compra de Dylan Borrero do Independiente Santa Fe, da Colômbia, no início de 2020. O valor não inclui sanções e correções, que devem elevar o total para um valor equivalente a R$ 5 milhões. Há também uma dívida de US$ 41,6 mil com o clube Apollon Limassol, do Chipre, referente a uma compensação de treino pelo jogador Allan.

Com o alívio financeiro nas suas contas, o Atlético está recuperando sua credibilidade no mercado internacional. O problema fiscal atravessou a gestão de Sérgio Sette Câmara, presidente do clube de 2017 a 2020, e, agora, é alvo da atenção do atual dirigente, Sérgio Coelho.

Coelho assumiu a direção do Atlético logo nos primeiros dias de 2021 com um orçamento que previa R$ 30 milhões em pagamentos de dívidas junto à Fifa. Porém, de lá para cá, o Galo conseguiu quitar R$ 70 milhões, mais que o dobro da previsão para o ano. O pagamento mais recente foi de um valor equivalente e R$ 32 milhões ao Junior Barranquilla, da Colômbia, pela compra de Yimmi Chará, em 2018.

Em 2019, o Atlético vendeu Chará ao Portland Timbers, do estado americano do Oregon, pelo mesmo preço que ele havia custado. Logo depois, o Junior Barranquilla entrou com um novo processo junto à Fifa  – o clube colombiano detinha 30% dos direitos de Chará, e cobrou mais US$ 5 milhões. Desse total, o Atlético ainda precisa pagar uma quantia ao Junior, equivalente a um terço de uma parcela de US$ 1 milhão que o Galo deve receber do time americano em 2022.

A situação das contas do Atlético foi apresentada à imprensa e aos apoiadores no Galo Business Day, um evento organizado pela diretoria do clube. O clube chegou ao fim de 2020 com dívidas alcançando R$ 1,2 bilhão, segundo o balanço financeiro anual entregue ao Conselho Deliberativo do Atlético.  O valor inclui todos os débitos do Galo, e não só aqueles devidos a outros clubes sob a mediação da Fifa.

No decorrer do evento, realizado em 23 de abril, os dirigentes alvinegros defenderam que o patrimônio contábil do clube, de R$ 1,3 bilhão, ultrapassava o valor das dívidas. O mesmo balanço financeiro de 2020 indicou ainda um saldo positivo de R$ 19 milhões, graças à venda de 50,1% das ações do shopping Diamond Mall, situado em Belo Horizonte, e à valorização do próprio shopping e da Arena MRV, a nova sede do clube, que está em construção.

O evento expôs também que são os empréstimos a juro zero concedidos pela família Menin que estão mantendo a solvência do Galo.

Os dirigentes apresentaram o planejamento para recuperar as finanças do clube. A meta é diminuir a dívida para R$ 341 milhões até 2026. Para isso, a prioridade é pagar todas as dívidas onerosas, o que inclui os compromissos junto à Fifa.

Entre as medidas de contenção de despesas que o Atlético promete adotar para cumprir a meta, estão o cumprimento de uma meta de investimentos e salários e a priorização de atletas das categorias de base para formar a equipe profissional.

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